Unidade 4: Denunciar
O estágio de denúncia do Ciclo de Salvaguarda

Parabéns! Você está quase na metade deste curso introdutório sobre salvaguarda no setor de desenvolvimento internacional.
Como este curso destacou até agora, a salvaguarda é uma questão difícil e emotiva, e há muitos obstáculos, mitos e barreiras em potencial à manifestação de preocupações, o que pode impedir que elas sejam tratadas adequadamente.
Já cobrimos duas partes do ciclo:
- Identificar – como identificar os diferentes tipos de danos decorrentes do uso indevido do poder, os indicadores desses danos e examinar a vulnerabilidade de crianças, adultos e pessoas que trabalham com e para nossas organizações.
- Prevenir – como reconhecer os riscos para as pessoas com quem trabalhamos, como desenvolver uma avaliação de risco para pensar nas medidas de salvaguarda para mitigar esse risco, como recrutar com segurança, como desenvolver um Código de Conduta e como usar imagens e dados de beneficiários com segurança.
Nesta parte do curso, voltaremos ao Ciclo de Salvaguarda e examinaremos o estágio “Denunciar” – quais são as barreiras comuns à denúncia, como superar algumas dessas barreiras comuns e o que nós, como Líderes de Salvaguarda das nossas organizações, precisamos fazer para oferecer mecanismos de denúncia seguros e confidenciais, apoiar aqueles que manifestam preocupações e apoiar os sobreviventes/vítimas durante o processo.
O que queremos dizer com denunciar? É quando alguém manifesta suas preocupações sobre o comportamento de outra pessoa que considera preocupante e acredita que essa pessoa ou outra possa estar correndo risco de sofrer danos devido a esse comportamento inadequado. As denúncias podem vir por meio de discussões informais, mas devem ser formalizadas por escrito para que as próximas etapas sejam executadas.
Nesta unidade, também examinaremos o processo interno de uma organização, as diferentes maneiras pelas quais as denúncias podem surgir (por exemplo, por meio de um mecanismo de denúncia baseado na comunidade) e como as organizações podem fazer denúncias externas às autoridades relevantes, usando uma abordagem centrada no sobrevivente.
